domingo, 14 de junho de 2009

De olho no futuro


O curso de jornalismo desperta a atenção de diversos estudantes sedentos por uma vaga no mercado de trabalho.A variedade de funções oferecidas pelo curso, o conhecimento adquirido e o glamour , são características que fascinam os futuros universitários. Mas, para realizar o sonho é necessário muito empenho. Afinal, o curso é bem procurado e o índice candidato/ vaga, na UFSC, gira em torno de 11.

Mônica (foto acima), é uma das inúmeras estudantes que pretende tentar uma vaga no curso de jornalismo na UFSC. Ano passado prestou vestibular por experiência e este ano tentará uma vaga no curso desejado.

Apesar de saber das dificuldades que o curso oferece no que se refere a aprovação e empregabilidade, ela não se mostra desanimada." Acho que todo curso tem dificuldades e no jornalismo não é diferente , enfrentarei todos os obstáculos que aparecerem dando o máximo de mim, mas sem perder a ética ".

Amante de uma boa leitura, ela não dispensa o hábito de escrever e está sempre atualizada.
Comunicativa e espontânea, preserva as características de uma futura jornalista de sucesso.

Sua carga horária é conciliada com os estudos pela manhã, aulas de reforço a tarde e duas horas de estudos intensos. Mas, ela admite que precisa estudar mais para alcançar a aprovação.
Seus pais a apoiam intensamente, sempre estão presentes e não influenciam nas suas escolhas, já que ela não deixa que isso aconteça.

Em meio a risos, ela diz que eles tentaram influenciá -la mas é ela quem escreve sua história. E é com essa convicção que ela acredita no seu futuro promissor:" Se eu não acreditar em mim quem irá acreditar?


sexta-feira, 29 de maio de 2009

Avanço Tecnológico

Com o avanço da tecnologia novos métodos de ensino foram criados, é o caso das aulas a distância.

Os alunos compram uma apostila na faculdade e tem certo prazo para estudar a matéria, por conta própria, entregar os exercícios via e-mail e as dúvidas são tiradas pelo site da faculdade mas as provas são presencias.

Renata Fogliatto (foto ao lado), 20 anos, estudante da 4º fase de fisioterapia na UNISUL, fez durante um semestre aula a distância e disse não ter se adaptado a esse tipo de ensino pois prefere contato direto com os professores.

Essa forma de ensino abre vantagens para pessoas que tem pouco tempo disponível, dificuldade de locomoção até a faculdade ou opta por não estar presente, fazendo com que mais pessoas tenham a oportunidade de estudar.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Entrevista com Rafael Schnell

Em entrevista, à Educatec Blog Spot, Rafael Schnell,24 anos, artista 2D, fala um pouco sobre o mercado promissor dos games e as vantagens por ele oferecidas no contexto atual.

Educatec - Há quanto tempo você atua no mercado dos games e onde trabalha atualmente?

Rafael - Trabalho no mercado dos games há 2 anos, há um ano trabalho na Hoplon Infotainment.

Educatec - Como você fez para chegar nesta área pretendida, já que antes não havia cursos aqui em SC?

Rafael
- Na verdade os cursos existem. Em uma empresa de games é possível encontrar diversas áreas como programadores, design e administração, por exemplo, mas cabe a você direcioná-los a seu objetivo, Jogos.

Educatec - O que deve ter um profissional para atuar neste mercado?

Rafael - Gostar de games é essencial, todo o tipo, assim como sempre estar por dentro das novidades do mercado, criatividade, dedicação e estudo. Sempre.

Educatec - Qual a sua opinião a respeito dos cursos de jogos eletrônicos que estão surgindo no mercado? Os cursos preparam o aluno para o mercado de trabalho?

Rafael - Os cursos de jogos eletrônicos por aqui são novidades, e a carência de profissionais envolvidos na área para preencher essa demanda de colaboradores de uma determinada instituição é o que pode prejudicar ou conduzir de uma forma errada a formação de um aluno. No entanto, é um problema que pode ser corrigido em pouco tempo, devido à procura por essa área e ao crescimento do mercado. Quanto mais esses cursos estiverem disponíveis, mais profissionais capacitados surgirão. O que hoje de fato falta no mercado brasileiro. Vale lembrar que nenhum curso por si só prepara um aluno para o mercado de trabalho, a base é dada, sendo apenas uma pequena ideia do que acontece, mas o aluno deve assumir a responsabilidade de ir além, pesquisar e saber mais, procurar estágios durante os cursos e se especializar.

Educatec - Que tipo de conhecimento é proporcionado ao aluno nestes cursos?

Rafael - Você acaba aprendendo de tudo um pouco. Como uma empresa de games se divide em diversos setores o curso acaba, de certa forma, abrangendo todos eles. Mas em geral são voltados para programação de jogos.

Educatec - Há campo de trabalho em SC neste setor?

Rafael - Existe e muito. A cada ano dados coletados através de pesquisas nesse setor nos mostram um crescimento exponencial. É um grande pólo que vem recebendo cada vez mais destaque, incluindo investimentos tanto públicos e privados, o que vem atraindo a atenção de muitas empresas consagradas do exterior como a Ubsoft instalada em São Paulo, ano passado que comprou uma das maiores desenvolvedoras independentes do Brasil, no Rio Grande do Sul e tantas outras que especulam explorar esse mercado em expansão por aqui.

Educatec - Como está caminhando a indústria de eletrônicos e games no Brasil? O que precisa para que ela ganhe mais mercados e se torne melhor?

Rafael - Em poucos anos o mercado brasileiro mudou o seu ponto de vista em relação a games. O que a menos de dez anos atrás, para os investidores era considerado uma brincadeira de criança, hoje em dia é vista como uma ótima fonte de investimento. Aos poucos ganhamos credibilidade, graças as diversas empresas que se arriscaram durante esses últimos anos mostrando que era possível desenvolver jogos no Brasil. O sucesso que os games fazem lá fora, que hoje só perde para a indústria do cinema, e ainda assim são mídias que começaram a trabalhar juntas é o que deve nos motivar. Desenvolver games definitivamente gera resultado. Acredito que estamos dando pequenos passos rumo ao caminho certo, é um caminho longo mas que outros países/empresas já seguiram e construíram a sua história. O Brasil no entanto precisa gerar muita mão de obra qualificada e aumentar o salário bruto médio dos perfis mais comuns dessas empresas, já que ela acaba perdendo muitos dos seus profissionais devido a propostas melhores no exterior.

Educatec - Você acha que faltam incentivos para este mercado expandir?

Rafael - Os incentivos começaram a aparecer, ainda que discretos. O governo estadual com ajuda de parcerias e a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Sustentável investiram no projeto de incubadora Scgames. Senac e Senai também deram o seu apoio. Começaram a aparecer eventos de games, como a Gameway. Criou-se o primeiro Simpósio Santa Catarina Games que irá acontecer nos dias 5 a 7 de junho desse ano. Cursos superiores com foco em Jogos Digitais vieram atender essa carência que existia em Florianópolis e estamos no meio dessa expansão toda. Mas os incentivos ainda em grande parte surgem de associações e projetos privados, e nessa parte o governo brasileiro fica devendo, alguns projetos poderiam ser aprovados, como algumas diminuições de taxas para essas empresas.

Educatec - Os jogos proporcionam melhoras de aprendizado? Ou apenas proporciona o entretenimento?

Rafael - A história dos jogos sempre foi ligada ao aprendizado de certa forma. Hoje encontramos diversos tipos de jogos e cabe a quem procura um título desejar o quer daquele produto. Como um filme, você vai a locadora procurando por um filme de terror, já sabe que encontrará ali apenas entretenimento, caso contrario, procura por um documentário. No caso dos games, simuladores são utilizados atualmente por pilotos de formula 1, que desejam treinar antes de pegar um carro de verdade, conhecer o traçado da pista, e isso comprovadamente vem aumentando o desempenho na corrida. Simuladores de avião, usados para treinamento de pilotos de avião, e outros tantos usados até mesmo pelo exército para simular alguma situação de batalha e treinar suas tropas. Saindo dessa zona de simuladores, jogos casuais vem ganhando espaço no mercado e diversos títulos educativos já receberam destaque. Em jogos diferente de qualquer outra coisa, entretenimento e educação podem andar juntos.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Saiba mais sobre os Cursos de Jogos Digitais



É um vídeo muito interessante sobre os cursos de graduação de Jogos Digitais e a sua importância no contexto atual.

Paixão pelos games


Raciocínio lógico, criatividade, noção de estética e desenho e acima de tudo gostar de games são algumas características essenciais para quem deseja ingressar no mercado dos jogos.

Os cursos de graduação nesta área, agora estão disponíveis também em SC, com o curso tecnólogo em Jogos Digitais, na Univali de Florianópolis, com duração de 2 anos e meio e o curso de graduação de Design de jogos e entretenimento Digital, em Balneário Camboríu, com duração de 3 anos e meio.

Os alunos tem aulas voltadas para ergonomia, roteirização, modelagem e multimídia, além de estarem em contato com as novas tecnologias e estudarem teorias para que os jogos possam ser desenvolvidos.

A criação dos cursos partiu da necessidade de atender o mercado consumidor que está em expansão e que já movimenta 350 milhões anuais, no Brasil.

O perfil dos alunos é heterogêneo. Há pessoas que já trabalham na área e buscam mais informações, alunos que saíram de outros cursos e há alunos formados que buscam outras opções.

Mais informações sobre o curso

sábado, 16 de maio de 2009

Sem barreiras para a tecnologia


Dispositivos móveis na educação

A nova tecnologia OOKL desenvolvida pela empresa de tecnologia SEA e universidades britânicas fará com que os celulares sejam aproveitados como forma de aprendizado em sala de aula.

O aluno poderá buscar informações no seu celular sobre o assunto que desejar, poderá também baixar vídeos, textos e compartilhar informações com seus colegas. Uma forma de interatividade em um aparelho adquirido por quase todos estudantes.

Através do aparelho celular e internet da OOKL, os alunos poderão ter acesso aos dados do local que se encontram, baixando as informações necessárias e criando uma espécie de biblioteca, com a vantagem de armazenar tudo em um pequeno aparelho móvel que passará as informações para uma rede na internet.

Até o momento esta tecnologia está disponível apenas para alunos britânicos e americanos que já sentem resultados positivos.

Confira abaixo dois trechos da entrevista concedida pela OOKL para a Veja online em que fica claro a função deste novo dispositivo e seu funcionamento.

VEJA.com - O que é o OOKL?
Uma experiência inovadora de aprendizado que se utiliza de telefones celulares e internet para auxiliar as pessoas a descobrirem o conhecimento que existe por trás dos objetos, além de permitir que elas criem seus arquivos de memória pessoal, que podem ser compartilhados on-line.

VEJA.com - Como a ferramenta funciona?
O OOKL consiste em dois elementos interligados: o telefone celular da OOKL e a rede de internet da OOKL. As escolas, museus e galerias possuem celulares que se tornam uma espécie de central de informações, disponível para todos os alunos visitantes. Com os aparelhos em mãos, as pessoas podem baixar conteúdo educativo para seus celulares, ao mesmo tempo que criam seus próprios bancos de dados com imagens, som e texto. É como se eles carregassem um enciclopédia digital no bolso, com câmera, gravador e caneta, tudo em um mesmo dispositivo. Todo o conteúdo criado no celular é instantaneamente gravado em um scrapbook on-line via tecnologia 3G. Após esse processo, as pessoas podem editar seus conteúdos, colaborar com outros usuários e até dividir com eles suas informações. Apresentações multimídia também podem ser criadas pelo sistema OOKL.

Confira o resto da entrevista de Marina Dias


Desempenho online

O desenvolvimento das tecnologias é tão acentuado que em diversas faculdades e universidades do país, os alunos acessam seu desempenho escolar, verificam suas faltas, notas, provas, conteúdos e livros pelo sistema educacional da instituição.

Os alunos recebem um login e senha e a partir destes tem o acesso as informações da instituição que estuda. Podendo fazer reclamações, rematriculas e até mesmo reservar livros pela biblioteca online.

As informações que o universitário necessita estão ali. Cabe a ele manter se atualizado até mesmo para não perder oportunidades de estágios e capacitações em seu curso.

A faculdade Estácio de Sá que tem diversas unidades no país desenvolve esse sistema de interação aluno-instituição, criando uma relação de independência e facilidade ao aluno. Outra tecnologia utilizada por esta faculdade são as aulas e cursos a distância. Vale a pena conferir

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Lousas Digitais

Confira algumas imagens de telas sensíveis ao toque. O novo conceito que já chegou as salas e vem revolucionando a educação. Marcelo Romeu, da Universal Produções, destaca que o dispositivo permite que várias pessoas toquem na tela ao mesmo tempo e a máquina aceitará todas elas.

Ela sempre está presente

Acordei neste manhã mais fria que de costume, o ar geladinho da brisa matutina arrepiando os cabelinhos da nuca.


Levantei com aquela habitual preguiça, de quem levanta “cedo”, mas precisamente 10:00 h e fui direto ao computador. Olhei Orkut, twitter, e mail e algumas páginas de notícia sobre Educação. Afinal, o trabalho do TI ( trabalho interdisciplinar) está próximo e precisava de mais informações, ideias para contribuir com meu grupo na formação do blog.

Ao acessar o site da UOL, encontrei uma noticia muito interessante que tratava do uso de notebooks nas universidades de primeiro mundo, no caso a noticia tratava mais especificamente dos EUA.


Ao ler a noticia completa vi como a utilização correta de notebooks em sala auxilia no aprendizado. Serve como forma de tirar dúvidas, levantar questões em sala através de termos desconhecidos descobertos com o auxílio do aparelho. É uma fonte rápida de informações que podem ser checadas com o auxilio do professor em sala.


É a interatividade presente nas faculdades. Nos EUA, o número de universitários que possuem notebooks gira em torno de 80% , o que representa quase a totalidade de universitários que tem um rápido acesso a informação em mãos. No Brasil, esta tecnologia ainda esta sendo inserida, de forma cautelosa, afinal a Educação aqui não é a maior prioridade.


Mas sei que estamos a caminho, o Brasil já melhorou muito no que se refere a educação. Várias tecnologias estão sendo empregadas mas nem tudo ocorre da forma que esperamos.

Por Elaine

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Cursos a distância




Vale a pena assistir a este vídeo exibido no Jornal Nacional a respeito dos cursos a distância.

Cursos a distância: uma tecnologia polêmica

O setor da educação passou por inúmeras mudanças até chegar ao séc. XXI. Incorporou consigo as diversas ferramentas tecnológicas nas salas de aula, auxiliando desta forma os alunos no processo de ensino- aprendizagem.

Uma das novas mudanças verificadas no Ensino Superior acoplada a existência da tecnologia é a inserção de cursos de graduação a distância. Cursos estes que geram polêmica quando se compara ao curso de graduação em que o aluno deve estar presente em sala de aula.

A redução do tempo, espaço e preço faz com que aumente a procura dos cursos a distância. Fora essas pequenas vantagens, ele tem sido alvo de críticas já que o aluno não tem a motivação do professor, ao contrário do que ocorre em sala de aula.

Muito se fala em melhorar a educação desde país. Aponta- se os índices vergonhosos de exames nacionais do Ensino Médio (Enem) que mais tarde despontará o fracasso na prova do Ensino Superior (Enade) e nada ou quase nada se faz a respeito.

Afinal, empregar mais e melhores tecnologias nem sempre é sinal de sucesso. É preciso analisar as vantagens e desvantagens de cada tecnologia no aprendizado do aluno. E é de se pensar quais seriam as vantagens significativas dos cursos a distância.

A propaganda das faculdades não mostra as desvantagens deste curso. Vende um produto que traz "facilidades" apenas aos alunos. Mas e a qualidade do curso? E a falta de socialização com os seus colegas? E ainda a falta de maturidade de diversos alunos que realizam este tipo de curso? Não são fatores a serem considerados? Será que não há diferenças deste curso em relação ao realizado em salas de aulas? Cursos que os alunos convivem, dialogam, estão em contato com pessoas da área e aprendem na prática.

Sim, não podemos negar que ter algumas aulas a distância é interessante. Para o aluno que falta repor a matéria, ter “contato” com pessoas de renome que poderão compartilhar algum de seus conhecimentos. Agora fazer um curso inteiro com aulas a distância, não formará um aluno extremamente capacitado e pronto para atuar no mercado de trabalho visto que muitas das faculdades a distância apresentam deficiências gravissímas.

As tecnologias possibilitaram e ainda estão possibilitando um enorme avanço na educação mas sua utilização tem que ser avaliada constantemente . Nada substitui a interação entre aluno- professor, relação essa que possibilita conhecimento e amadurecimento.

Temática

O tema de nosso trabalho interdisciplinar é: As tecnologias inseridas no Ensino Superior. É evidente que não abordaremos todas elas. Afinal, neste novo século, há uma gama incrivelmente variada de tecnologias empregadas em sala de aula ou fora dela como forma de interação. Daremos informações de algumas tecnologias num contexto mais geral. Abordaremos os cursos a distância, lousas digitais, o celular e a internet como fontes de acesso à informação. Este blog destina-se a: Professores, coordenadores, supervisores, diretores de faculdades e escolas, pedagogos e licenciados nas mais diversas áreas, enfim pessoas interessadas a novas formas de aprendizado. O público alvo tem como base a pesquisa fornecida pelo site de pós graduação Newton Paiva e a Universidade Aberta de São Paulo